Mateus 5, 17-19: "Não
penseis que vim destruir a Lei ou os profetas. Não vim para destruir, mas para
cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um
jota ou um til de modo nenhum passará da Lei até que tudo seja cumprido! Todo
aquele, pois, que violar um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens,
será chamado o menor no reino dos céus, mas aquele que faz e os ensina, ele
será chamado grande no reino dos céus". Vejamos este texto semelhante, em
Lucas 16, 17: "E é mais fácil que o céu e a terra passem do que um til da Lei
falhar!". Essas palavras estão em oposição direta à crença e à afirmação
dos cristãos: que a Lei de Moisés foi substituída pela vinda de Jesus. Assim, a
circuncisão teria sido substituída pelo batismo e a santidade do sétimo dia substituída
pelo primeiro dia da semana. Com a mesma liberdade indesculpável, muitas outras
leis Divinas foram rejeitadas pelos cristãos, poucas tendo sido mantidas, tais
como as relativas a incesto e decretos morais, respeito aos pais, amor ao próximo,
caridade aos pobres, prevenção de roubo, de rapina, adultério, assassinato,
derramamento de sangue e alguns outros crimes que a razão mostra como tal, e
que outras nações, sem revelação, reconheceram antes da vinda de Jesus. Sobre este
assunto temos exposto no capítulo 19 da primeira parte deste trabalho.
"Ḥizuq Emuná" (FORTALECIMENTO DA FÉ) é um livro escrito pelo erudito judeu caraíta ISAAC BEN ABRAHAM DE TROKI (Lituânia, c. 1533 - 1594), como resposta aos argumentos cristãos que afirmam que o TANAKH ("Antigo Testamento")prenuncia Jesus e o Novo Testamento. O livro explica as supostas profecias do Tanakh e mostra as contradições do Novo Testamento e do Cristianismo.
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