Mateus 8, 19-20: "E um
escriba veio e disse-lhe: Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores. E Jesus
disse-lhe: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o filho do
homem não tem onde reclinar a cabeça". A mesma palavra é registrado em
Lucas 9, 57. Consideramos essa passagem uma forte prova da consciência de Jesus
de que ele não era Deus, pois, se ele realmente tinha tal presunção, por que
ele teria se chamado o Filho do Homem? E, além disso, por que ele dissuadiria outros
de se fiarem nele? Talvez ele levou em conta a advertência dada no Salmo 146, 3:
"Não confie em príncipes, nem no filho do homem, pois a salvação não
pertence a ele". Ou talvez as palavras de Jeremias, capítulo 17, 5:
"Maldito o homem que confia no homem". Se Jesus tivesse imaginado ser
Deus, por que ele diria que não tinha onde reclinar a cabeça? Será que ele não consideraria
a terra inteira como seu próprio lugar de descanso? O salmista nos lembra no
Salmo 24, 1: "A terra é do Senhor, e a sua plenitude, o mundo, e os
habitantes nele"!
"Ḥizuq Emuná" (FORTALECIMENTO DA FÉ) é um livro escrito pelo erudito judeu caraíta ISAAC BEN ABRAHAM DE TROKI (Lituânia, c. 1533 - 1594), como resposta aos argumentos cristãos que afirmam que o TANAKH ("Antigo Testamento")prenuncia Jesus e o Novo Testamento. O livro explica as supostas profecias do Tanakh e mostra as contradições do Novo Testamento e do Cristianismo.
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