segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Parte 2, Capítulo 12 - Examinada a doutrina da divindade de Jesus



Mateus 8, 19-20: "E um escriba veio e disse-lhe: Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores. E Jesus disse-lhe: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça". A mesma palavra é registrado em Lucas 9, 57. Consideramos essa passagem uma forte prova da consciência de Jesus de que ele não era Deus, pois, se ele realmente tinha tal presunção, por que ele teria se chamado o Filho do Homem? E, além disso, por que ele dissuadiria outros de se fiarem nele? Talvez ele levou em conta a advertência dada no Salmo 146, 3: "Não confie em príncipes, nem no filho do homem, pois a salvação não pertence a ele". Ou talvez as palavras de Jeremias, capítulo 17, 5: "Maldito o homem que confia no homem". Se Jesus tivesse imaginado ser Deus, por que ele diria que não tinha onde reclinar a cabeça? Será que ele não consideraria a terra inteira como seu próprio lugar de descanso? O salmista nos lembra no Salmo 24, 1: "A terra é do Senhor, e a sua plenitude, o mundo, e os habitantes nele"!

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