Segundo Mateus 15, 1-25, quando
os fariseus culparam os discípulos de Jesus por comerem sem lavar as mãos
anteriormente, Jesus argumentou que tudo o que entra pela boca não contamina o
homem, mas sim o que sai da boca. O
mesmo é dito em Marcos 7, desde o início até o versículo 24. Se isso fosse
verdade, por que a Lei de Moisés proíbe-nos de comer certas coisas impuras? Veja
Levítico 11, 43: "E não vos vos contamineis com eles [os animais imundos],
para que não vos impurifiqueis". Isso mostra que uma certa classe de
alimento é considerada pela Autoridade Divina como impura e ilegal. Com
que direito, então, Jesus ousa contradizer a Lei e permitir a seus seguidores
judeus carnes proibidas? Se
alimentos impuros não contaminam a boca de quem come, por que os Apóstolos
proibiram a ingestão de sangue e da carne de animais sufocados? E
como Adão cometeu um pecado, mesmo de acordo com a crença dos cristãos, pelo
ato de comer aquilo que ele fora ordenado a não comer? Que
a bebida forte é capaz de contaminar a alma do homem é demonstrado na
Escritura, como podemos aprender com a história de Noé e Lot. Enquanto,
por outro lado, a expressão de Jesus de que apenas as palavras que saem da boca
do homem podem contaminá-lo está sujeita a grande limitação, pois todos os
louvores e ações de graças oferecidos ao Todo-Poderoso, bem como todas as
conversas sábias, morais e sociais não contaminam a alma.
"Ḥizuq Emuná" (FORTALECIMENTO DA FÉ) é um livro escrito pelo erudito judeu caraíta ISAAC BEN ABRAHAM DE TROKI (Lituânia, c. 1533 - 1594), como resposta aos argumentos cristãos que afirmam que o TANAKH ("Antigo Testamento")prenuncia Jesus e o Novo Testamento. O livro explica as supostas profecias do Tanakh e mostra as contradições do Novo Testamento e do Cristianismo.
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