segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Parte 2, Capítulo 18 - Jesus ensina contra as leis dietéticas mosaicas



Segundo Mateus 15, 1-25, quando os fariseus culparam os discípulos de Jesus por comerem sem lavar as mãos anteriormente, Jesus argumentou que tudo o que entra pela boca não contamina o homem, mas sim o que sai da boca. O mesmo é dito em Marcos 7, desde o início até o versículo 24. Se isso fosse verdade, por que a Lei de Moisés proíbe-nos de comer certas coisas impuras? Veja Levítico 11, 43: "E não vos vos contamineis com eles [os animais imundos], para que não vos impurifiqueis". Isso mostra que uma certa classe de alimento é considerada pela Autoridade Divina como impura e ilegal. Com que direito, então, Jesus ousa contradizer a Lei e permitir a seus seguidores judeus carnes proibidas? Se alimentos impuros não contaminam a boca de quem come, por que os Apóstolos proibiram a ingestão de sangue e da carne de animais sufocados? E como Adão cometeu um pecado, mesmo de acordo com a crença dos cristãos, pelo ato de comer aquilo que ele fora ordenado a não comer? Que a bebida forte é capaz de contaminar a alma do homem é demonstrado na Escritura, como podemos aprender com a história de Noé e Lot. Enquanto, por outro lado, a expressão de Jesus de que apenas as palavras que saem da boca do homem podem contaminá-lo está sujeita a grande limitação, pois todos os louvores e ações de graças oferecidos ao Todo-Poderoso, bem como todas as conversas sábias, morais e sociais não contaminam a alma.

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