Gostaríamos de saber se os cristãos têm qualquer
fundamento para a crença de que Jesus operou suas obras benéficas para a salvação
das almas dos seus crentes, e de que através de seus sofrimentos e de seu
sangue ele salvou os seguidores de seu credo da perdição eterna no inferno. Se
fosse esse o caso, os cristãos seriam dispensados de fazer boas ações, e seriam
irresponsáveis por suas eventuais maldades. Uma passagem que ocorre na Primeira
Epístola de S. Paulo aos Coríntios (Capítulo 6, 9) vai além disso e mostra que a
obra de Jesus apenas proporciona vantagem para os retos, mas não para os
pecadores: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?".
Disso encontramos uma explicação detalhada nos versículos do contexto. Agora,
se os pecadores desprovidos de mérito não podem ser salvos, por que os justos
que têm mérito requerem uma intercessão a fim de obterem o favor divino?
Parece, então, que a morte de Jesus não serve nem para a salvação do pecador,
nem para a salvação dos justos!
Caso os cristãos argumentarem que a morte de Jesus foi destinada apenas para resgatar do inferno as almas dos envolvidos no pecado de Adão, então poderíamos remetê-los às páginas de que recebemos provas de que os profetas e os piedosos não poderiam, nem se considerarmos racionalmente, tampouco de acordo com a evidência bíblica, incorrer em condenação por causa da queda de Adão.
Caso os cristãos argumentarem que a morte de Jesus foi destinada apenas para resgatar do inferno as almas dos envolvidos no pecado de Adão, então poderíamos remetê-los às páginas de que recebemos provas de que os profetas e os piedosos não poderiam, nem se considerarmos racionalmente, tampouco de acordo com a evidência bíblica, incorrer em condenação por causa da queda de Adão.
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