segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Parte 2, Capítulo 19 - 2ª prova de Jesus contra a Trindade; sobre a Lei



Mateus 19, 16 e versos seguintes: " E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres". O mesmo pode ser encontrado em Marcos 10, 21. Em Lucas 18, 22, Jesus assim aconselha: "Vende tudo o que tens e reparte-o para os pobres", etc. Jesus, ao dizer que há bom senão um só, que é Deus, ensinou a seus seguidores um princípio monoteísta. Ele ensinou-lhes, ao mesmo tempo, que a salvação depende da observância dos mandamentos divinos. Todos esses ensinamentos, dados por Jesus, são renunciados pelos cristãos. Assim, depois de terem jogado fora essas observâncias inconvenientes e onerosas ensinadas no Novo Testamento, eles poderiam muito bem alegar que os preceitos severos da Lei Mosaica foram revogados. Prestarão contas diante de um Legislador, cujas leis eles julgam conveniente ignorar. Gostaríamos de perguntar: que preceito é o mais grave, o de Jesus, que exige que um homem deve despojar-se de sua propriedade para o benefício dos pobres, ou a Lei Mosaica, que ordena que só os dízimos devem ser dedicados a fins sagrados, ficando o resto à livre disposição do proprietário?

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