segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Parte 2, Capítulo 2 - O nascimento virginal de Jesus




Mateus 1, 22- 23 estabelece que Jesus nasceu de uma virgem, a fim de que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: “Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e eles devem chamar o seu nome Emanuel”.

O leitor se lembrará da primeira parte deste trabalho, em que tivemos ocasião frequente para falar do método, empregado no Novo Testamento e outras obras cristãs, de citar certas passagens de nossas Escrituras as quais, como pode ser comprovado por meio de um exame cuidadoso, não fazem qualquer referência ao Evangelho. Assim, eles também citam a passagem de Isaías 7, 14: "eis que הָעַלְמָה" (que significa ‘a jovem’ e não ‘virgem’) "está grávida e prestes a dar à luz um filho". A profecia foi dada a Acaz, rei de Judá, a fim de dissipar suas apreensões a respeito dos dois reis que estavam por vir para continuar a guerra contra Jerusalém. Que relação pode existir entre um sinal necessário para convencer o rei de Jerusalém e o evento do nascimento de Jesus, que aconteceu tantos séculos depois? Como Acaz poderia receber o consolo da profecia, se nem viveria para ver o cumprimento do sinal?

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