Mateus 1, 22- 23 estabelece que Jesus nasceu de uma virgem, a
fim de que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: “Eis que a virgem ficará
grávida e dará à luz um filho, e eles devem chamar o seu nome Emanuel”.
O leitor se lembrará da primeira parte deste trabalho, em que
tivemos ocasião frequente para falar do método, empregado no Novo Testamento e
outras obras cristãs, de citar certas passagens de nossas Escrituras as quais, como
pode ser comprovado por meio de um exame cuidadoso, não fazem qualquer
referência ao Evangelho. Assim, eles também citam a passagem de Isaías 7, 14:
"eis que הָעַלְמָה" (que significa ‘a jovem’ e não ‘virgem’) "está grávida e
prestes a dar à luz um filho". A profecia foi dada a Acaz, rei de Judá, a
fim de dissipar suas apreensões a respeito dos dois reis que estavam por vir
para continuar a guerra contra Jerusalém. Que relação pode existir entre um
sinal necessário para convencer o rei de Jerusalém e o evento do nascimento de
Jesus, que aconteceu tantos séculos depois? Como Acaz poderia receber o consolo
da profecia, se nem viveria para ver o cumprimento do sinal?
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