segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Parte 2, Capítulo 23 - Desacordo entre relatos da unção de Jesus provam falta de inspiração



Mateus 26: 6-7: " E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa". Em Marcos 14, 3, a narrativa é registrada pelas seguintes palavras: "E, estando em Betânia, na casa de Simão, o leproso, veio uma mulher com um vaso de alabastro com bálsamo de nardo puro, muito precioso, e, quebrando o vaso, derramou o conteúdo sobre a cabeça dele". Em Lucas 7: 37-38, no entanto, a versão é muito diferente: "E eis que uma mulher trouxe um vaso de alabastro, com unguento, e pôs-se a seus pés atrás dele, e ungiu-os com óleo". Então Jesus disse a Simão, o dono da casa (versículo 46): "A minha cabeça com óleo tu não ungiste, mas esta ungiu-me os pés com perfume!".

Em João 12, 3 a história é narrada assim: "Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, muito caro, ungiu os pés de Jesus". Esses extratos dos vários livros do Novo Testamento são curiosos espécimes da falta de acordo entre os vários autores, que necessariamente teriam escrito com perfeita unanimidade se o tivessem feito sob a influência da inspiração divina.

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