Marcos 11, 12-14: " No dia
seguinte, depois de saírem de Betânia teve fome, e avistando de longe uma
figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa; e
chegando a ela, nada achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E
Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti". Veja
também Mateus 21, 19. Jesus não agiu aqui como uma pessoa divina nem como um
homem em quem o Espírito divino habitava. Ele certamente poderia saber que a
figueira produz seus frutos apenas no tempo determinado; também não era
impossível que soubesse que uma pessoa discreta não deveria lançar uma maldição
em uma árvore apenas por estar frustrado! Além disso, se Jesus, por sua mera
palavra, foi capaz de tornar uma árvore estéril, por que não poderia, pelo
poder de sua palavra, fazer a árvore produzir o seu fruto no exato momento, a
fim de apaziguar sua fome? Uma vez tendo feito uso de tal discussão com um
cristão, ele explicou-o afirmando que a passagem tem apenas um significado
espiritual, e que a chamada figueira era apenas um símbolo usado por Jesus para
representar a nação judaica, da maneira como os profetas a designaram: “a videira”,
e que Jesus tinha amaldiçoado Israel por tê-lo rejeitado como seu mestre
espiritual. Eu respondi que, nas nossas profecias sobre o tempo do Messias
esperado e verdadeiro, temos a promessa de que, nos dias do Messias, o
conhecimento e profecia deverão aumentar e prevalecer em todo o mundo, como é
dito em Joel 2, 27-28: "Saibam que eu estou no meio de Israel, e que eu
sou o Senhor vosso Deus, e ninguém mais, e meu povo, em seguida, nunca mais
será envergonhado. Então, eu derramarei o meu espírito sobre toda a carne, e
vossos filhos e vossas filhas profetizarão". A partir desta profecia, é
evidente que muitas das condições indispensáveis, requisitos para o advento do
Messias, ainda não tinham sido cumpridas, mas ainda estavam por vir.
"Ḥizuq Emuná" (FORTALECIMENTO DA FÉ) é um livro escrito pelo erudito judeu caraíta ISAAC BEN ABRAHAM DE TROKI (Lituânia, c. 1533 - 1594), como resposta aos argumentos cristãos que afirmam que o TANAKH ("Antigo Testamento")prenuncia Jesus e o Novo Testamento. O livro explica as supostas profecias do Tanakh e mostra as contradições do Novo Testamento e do Cristianismo.
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